O Advento é o tempo inicial do ano litúrgico. São quatro semanas que antecedem o Natal. É para a Igreja momento de mergulho na liturgia e na mística cristã. É tempo de espera e esperança, de estarmos atentos, preparando-nos alegremente para a vinda do Senhor, como uma noiva que se enfeita, se prepara para a chegada de seu noivo, seu amado.
A palavra advento vem do latim “adventus”, que significa “chegada”, do verbo advenire: “chegar a”. O caráter missionário do Advento se manifesta pelo anúncio do reino e a sua acolhida pelo coração do homem até a manifestação de Cristo. Isaías é o profeta que, durante os tempos difíceis do exílio do povo eleito, levava a consolação e a esperança. Na segunda parte do seu livro, anuncia a libertação, fala de um novo e glorioso êxodo e da criação de uma nova Jerusalém, reanimando os exilados. João Batista e Maria são exemplos da vida missionária de cada cristão, quer preparando o caminho do Senhor, quer levando o Cristo ao irmão para o santificar.
Nos textos bíblicos do Advento, se destaca José, esposo de Maria, o homem justo e humilde que aceita a missão de ser o pai adotivo de Jesus. Ao ser da descendência de Davi e pai legal de Jesus, José tem um lugar especial na encarnação, permitindo que se cumpra em Jesus o título messiânico de “Filho de Davi”. A humanidade e a criação vivem em clima de Advento, de ansiosa espera da manifestação cada vez mais visível do Reino de Deus.
É importante participar do grupo bíblico de reflexão e participar com os vizinhos e amigos da vivência do tempo do Advento. A liturgia nos impulsiona a reviver valores essenciais cristãos, como a alegria vigilante, a esperança, a pobreza e a conversão. Deus é fiel a suas promessas: o Salvador virá; daí a alegre expectativa.
Portanto, não se está diante de algo irreal, passado, mas diante de uma realidade concreta. A esperança da Igreja é a esperança de Israel já realizada em Cristo, mas que só se consumará na última volta do Senhor. Por isso, o brado da Igreja característico nesse tempo é “Marana tha”! Vem, Senhor Jesus! O Advento também é tempo propício à conversão. Sem um retorno de todo o ser a Cristo, não há como viver a alegria e a esperança na expectativa da Sua vinda. É necessário que “preparemos o caminho do Senhor” nas nossas próprias vidas, lutando incessantemente contra o pecado, através de uma maior disposição para a oração e mergulho na vivência da Palavra de Deus.
DOM IRINEU ROQUE SCHERER, BISPO DIOCESANO DE JOINVILLE
A palavra advento vem do latim “adventus”, que significa “chegada”, do verbo advenire: “chegar a”. O caráter missionário do Advento se manifesta pelo anúncio do reino e a sua acolhida pelo coração do homem até a manifestação de Cristo. Isaías é o profeta que, durante os tempos difíceis do exílio do povo eleito, levava a consolação e a esperança. Na segunda parte do seu livro, anuncia a libertação, fala de um novo e glorioso êxodo e da criação de uma nova Jerusalém, reanimando os exilados. João Batista e Maria são exemplos da vida missionária de cada cristão, quer preparando o caminho do Senhor, quer levando o Cristo ao irmão para o santificar.
Nos textos bíblicos do Advento, se destaca José, esposo de Maria, o homem justo e humilde que aceita a missão de ser o pai adotivo de Jesus. Ao ser da descendência de Davi e pai legal de Jesus, José tem um lugar especial na encarnação, permitindo que se cumpra em Jesus o título messiânico de “Filho de Davi”. A humanidade e a criação vivem em clima de Advento, de ansiosa espera da manifestação cada vez mais visível do Reino de Deus.
É importante participar do grupo bíblico de reflexão e participar com os vizinhos e amigos da vivência do tempo do Advento. A liturgia nos impulsiona a reviver valores essenciais cristãos, como a alegria vigilante, a esperança, a pobreza e a conversão. Deus é fiel a suas promessas: o Salvador virá; daí a alegre expectativa.
Portanto, não se está diante de algo irreal, passado, mas diante de uma realidade concreta. A esperança da Igreja é a esperança de Israel já realizada em Cristo, mas que só se consumará na última volta do Senhor. Por isso, o brado da Igreja característico nesse tempo é “Marana tha”! Vem, Senhor Jesus! O Advento também é tempo propício à conversão. Sem um retorno de todo o ser a Cristo, não há como viver a alegria e a esperança na expectativa da Sua vinda. É necessário que “preparemos o caminho do Senhor” nas nossas próprias vidas, lutando incessantemente contra o pecado, através de uma maior disposição para a oração e mergulho na vivência da Palavra de Deus.
DOM IRINEU ROQUE SCHERER, BISPO DIOCESANO DE JOINVILLE