Pastoral Familiar

A Pastoral Familiar se interessa por toda e qualquer realidade familiar e da Igreja. É uma Pastoral ampla, abrangente, que age unida a outras pastorais. Tem, contudo uma atuação própria, específica. Ela é muito mais abrangente que os Movimentos Familiares.

O objetivo central da Pastoral Familiar é a evangelização da família. É levar a todos a Boa Nova do Sacramento do Matrimônio, para transformar a sociedade pela obra de evangelização humana e cristã, defender e promover a vida e o amor, como valores essenciais da dignidade humana.

Destina-se às famílias bem constituídas, mas também as famílias desestruturadas e àquelas que chamamos “casos difíceis” e, também, às famílias que ainda vão ser constituídas, para ajudá-las e servi-las.

A Pastoral Familiar age, basicamente, em três etapas de atuação:
1. A Pastoral Familiar pré-matrimonial;
2. A Pastoral Familiar pós-matrimonial;
3. Os chamados Casos Difíceis (ou casos especiais)

• Pastoral Familiar Pré-matrimonial:
- A fase remota é bastante anterior ao casamento. Tem em vista os valores familiares. O agente fundamental dessa fase é a família. Ela se articula com a Pastoral da Criança e do Menor, com a catequese da Primeira Eucaristia e Crisma e trabalha junto aos jovens, dando atendimento nas escolas, especialmente quando se trata da educação para o amor.
- Fase próxima é uma preparação para o matrimônio. Compreende os Encontros de formação para namorados e a catequese matrimonial para o tempo do noivado.
- Fase imediata é aquela que está imediatamente antes do matrimônio. Ocupa-se dos Encontros para noivos e, também, da celebração do matrimônio, valorizando o Sacramento.

• Pastoral Familiar Pós-matrimonial:
A etapa Pós-matrimonial compreende a etapa posterior, aquela que sucede o Matrimônio. Ela deve envolver os recém-casados, os grupos familiares, os pais que pedem o Batismo para seus filhos, a Primeira Eucaristia e a Crisma, dar atendimento e assistência aos pais dos noivos e também assistência aos viúvos e aos idosos, além de promover Encontros Familiares.

• Casos Especiais:
Os casos difíceis ou especiais, são aqueles que exigem uma especial atenção: as famílias incompletas, isto é, separados, os pais e mães solteiros, as famílias que vivem em situação de miséria numa comunidade ou, ainda, aquelas famílias nas quais o pai se ausenta por um longo tempo do lar, as famílias de migrantes, as uniões livres, os casais “juntados”, que podem regularizar a sua situação, os que são casados apenas no civil e também podem regularizar sua situação diante de Deus e da Igreja, as pessoas casadas que se separam e não contraíram novas núpcias, etc. e, ainda, aqueles casos ou situações irregulares, tais como os divorciados, os separados e os que estão em segunda união (que se separam e constroem uma nova união), ou seja, de todos aqueles que estão impossibilitados de receber o Sacramento do Matrimônio.