A força do testemunho:
13 «Vocês são o sal da terra. Ora, se o sal perde o gosto, com que poderemos salgá-lo? Não serve para mais nada; serve só para ser jogado fora e ser pisado pelos homens.
14 Vocês são a luz do mundo. Não pode ficar escondida uma cidade construída sobre um monte.
15 Ninguém acende uma lâmpada para colocá-la debaixo de uma vasilha, e sim para colocá-la no candeeiro, onde ela brilha para todos os que estão em casa.
16 Assim também: que a luz de vocês brilhe diante dos homens, para que eles vejam as boas obras que vocês fazem, e louvem o Pai de vocês que está no céu.»
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O Senhor disse aos Seus apóstolos: «Vós sois a luz do mundo». Como são justas as comparações que o Senhor emprega para designar os nossos pais na fé! Chama-lhes «sal», a eles que nos ensinam a sabedoria de Deus, e «luz», a eles que afastam dos nossos corações a cegueira e as trevas da nossa incredulidade. Mas é justo que os apóstolos recebam o nome de luz: eles anunciam, na obscuridade do mundo, a claridade do céu e o esplendor da eternidade. Não se tornou Pedro uma luz para o mundo inteiro e para todos os fiéis quando disse ao Senhor: «Tu és Cristo, o Filho de Deus vivo»? (Mt 16,16) Que maior claridade teria o género humano podido receber do que ficar a saber por Pedro que o Filho de Deus vivo era o criador da sua luz?
E São Paulo não é uma luz menor para o mundo: enquanto toda a terra estava cega pelas trevas da maldade, ele subiu ao céu (2Co 12,2) e, no seu regresso, revelou os mistérios do esplendor eterno. Foi por isso que não pôde, nem esconder-se, tal como uma cidade fundada no alto duma montanha, nem deixar que o escondessem, pois Cristo, pela luz da Sua majestade, tinha-o incendiado como uma candeia cheia do óleo do Espírito Santo. Por isso, bem-amados, se, renunciando às ilusões deste mundo, queremos procurar o sabor da sabedoria de Deus, provemos o sal dos apóstolos.
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