Campanha da Fraternidade 1980 / Campanha da Fraternidade 1981

















Campanha da Fraternidade 1980
TEMA: Campanha da Fraternidade
LEMA: Para onde vais?

objetivo geral
A intensificação da mobilidade humana em geral e mais particularmente das migrações internas, a existência de imigrantes e mesmo a emigração de brasileiros propõem à Igreja, como primeira atitude, uma mudança de mentalidade em vários níveis:
a) consciência mais viva de sua peregrinação na Fé para a Jerusalém Celeste (Heb 13, 14) com as suas conseqüências de desapego e de disponibilidade;
b) consciência mais viva de sua “catolicidade”, isto é, da universalidade radical que o Evangelho lhe confere: já não há estrangeiro ou hóspede, nem discriminação de espécie alguma, sob pena de mortificar a própria noção de Igreja e esvaziar o conceito cristão de fraternidade;
c) um despertar de sua dimensão missionária que é a essência da “missão” que o Senhor lhe confiou (Mt 28, 19-20);
d) uma adaptação das estruturas eclesiais e de sua ação pastoral e social, a fim de que seu serviço seja testemunho e profecia da verdadeira libertação e promoção do homem.




Campanha da Fraternidade 1981
TEMA: Campanha da Fraternidade
LEMA: Saúde para todos

objetivo geral
Todo empenho na melhoria das condições de saúde do povo, que se pode traduzir em múltiplas e generosas ações pessoais e comunitárias de pequeno ou grande alcance, deve estar orientado para:
1 - Aprimoramento da organização política do país com o objetivo de permitir a livre expressão dos interesses e necessidades de todos os grupos sociais;
2 – A distribuição eqüitativa dos benefícios econômicos decorrentes do desenvolvimento do país;
3 – A melhora das condições de vida e trabalho, compreendendo-se aqui, em primeiro lugar, o atendimento às necessidades básicas de alimentação, habitação, vestuário, educação, higiene, transporte e segurança;
4 – A ampliação dos serviços de saúde e a correção de suas distorções, no sentido de uma adaptação às necessidades prioritárias da maioria da população. Para tanto, são indispensáveis: participação real do povo – segundo as formas convenientes e as instâncias devidas – no planejamento, administração e execução das políticas oficiais de saúde em nível nacional, estadual e municipal; a valorização efetiva dos recursos locais disponíveis na busca de solução para os problemas de saúde das comunidades; a hierarquização mais racional e justa na destinação dos recursos públicos para a saúde, privilegiando a assistência preventiva sobre a curativa;a reorientação da Central de Medicamentos, visando a uma solução para o problema dos remédios necessários à grande maioria do povo.