Viver o Mês da Bíblia 2009
Setembro, mês da Bíblia. Neste mês a Igreja celebra a Bíblia, a Palavra de Deus que nos conduz no caminho da salvação.
O mês de setembro é um dos meses temáticos – isto significa que, além dos temas que a própria liturgia traz em cada domingo e celebração – existe um assunto que nos ajuda a refletir sobre nossa caminhada de fé. Aclamado como “Mês de Bíblia”, este mês quer nos ajudar a aprofundar o amor pela Sagrada Escritura e situar a centralidade da Palavra de Deus em nossas vidas, seja pela reflexão e estudo seja pelas celebrações.
É evidente que a Palavra de Deus é a luz de nosso caminho e está presente em todos os sacramentos que celebramos, em cada missa ou celebração da palavra que temos, alem, é claro, da oração diária, reflexão e leitura. A leitura orante da Bíblia com o método “ler, meditar e orar” faz parte dos ensinamentos dados a todos os cristãos, e com bastante insistência, desejando que seja o alimento diário.
O mês da Bíblia surge devido principalmente à comemoração do dia de São Jerônimo, celebrado no dia 30 deste mês. Ele foi encarregado pelo Papa Damaso de preparar a Bíblia em latim, revendo traduções anteriores ou fazendo novas. Lembremos que São Jerônimo viveu entre 340 a 420, portanto na segunda metade do século IV e início do século V. O Papa Damaso morreu em 385 e São Jerônimo iniciou uma série de viagens ao Oriente, passando grande parte em Belém, entregue totalmente à tradução e comentário da Sagrada Escritura. Além de sua vida austera, coerente e santa é tido como um dos melhores Padres da Igreja e é colocado como “patrono dos biblistas”. É por isso que o quarto domingo deste mês é o domingo da Bíblia. Normalmente seria o domingo mais próximo da festa de São Jerônimo. É quando, ao comemorarmos o Dia da Bíblia, fazemos o nosso exame de consciência e os propósitos com relação não só à leitura, mas, principalmente, em colocarmos em prática a Palavra do Senhor, guiados pelo Espírito de Deus.
Cada ano a CNBB sugere um trecho específico para ser a reflexão do mês. De certo modo esse tema do mês sempre tem algo a ver com a Campanha da Fraternidade que, de uma forma ou outra, condiciona os temas do ano. Durante o mês da Bíblia 2009, propõe-se à nossa reflexão a Carta de S. Paulo aos Filipenses, sob o tema: ‘alegria de servir no amor e na gratuidade’. Será uma excelente oportunidade para analisarmos nosso modo de agir no mundo de hoje, fazendo séria revisão de nossa vida cristã, pessoal e comunitária, à luz da experiência exemplar dos cristãos da comunidade de Filipos. Mas ainda se aproveita deste mês para dar os primeiros passos no encontro com a Palavra de Deus para muitos que se encontram dela afastados. Palavra que nos vêm pelas Escrituras e Tradição Apostólica servidas pelo magistério da Igreja
Passado e presente muito unidos na Igreja! Preocupações de ontem e de hoje continuam dando lugar central à Palavra de Deus na vida e na missão de todos nós! Aproveitemos este mês para aprofundar tão importantes temas.
Setembro, mês da Bíblia. Neste mês a Igreja celebra a Bíblia, a Palavra de Deus que nos conduz no caminho da salvação.
O mês de setembro é um dos meses temáticos – isto significa que, além dos temas que a própria liturgia traz em cada domingo e celebração – existe um assunto que nos ajuda a refletir sobre nossa caminhada de fé. Aclamado como “Mês de Bíblia”, este mês quer nos ajudar a aprofundar o amor pela Sagrada Escritura e situar a centralidade da Palavra de Deus em nossas vidas, seja pela reflexão e estudo seja pelas celebrações.
É evidente que a Palavra de Deus é a luz de nosso caminho e está presente em todos os sacramentos que celebramos, em cada missa ou celebração da palavra que temos, alem, é claro, da oração diária, reflexão e leitura. A leitura orante da Bíblia com o método “ler, meditar e orar” faz parte dos ensinamentos dados a todos os cristãos, e com bastante insistência, desejando que seja o alimento diário.
O mês da Bíblia surge devido principalmente à comemoração do dia de São Jerônimo, celebrado no dia 30 deste mês. Ele foi encarregado pelo Papa Damaso de preparar a Bíblia em latim, revendo traduções anteriores ou fazendo novas. Lembremos que São Jerônimo viveu entre 340 a 420, portanto na segunda metade do século IV e início do século V. O Papa Damaso morreu em 385 e São Jerônimo iniciou uma série de viagens ao Oriente, passando grande parte em Belém, entregue totalmente à tradução e comentário da Sagrada Escritura. Além de sua vida austera, coerente e santa é tido como um dos melhores Padres da Igreja e é colocado como “patrono dos biblistas”. É por isso que o quarto domingo deste mês é o domingo da Bíblia. Normalmente seria o domingo mais próximo da festa de São Jerônimo. É quando, ao comemorarmos o Dia da Bíblia, fazemos o nosso exame de consciência e os propósitos com relação não só à leitura, mas, principalmente, em colocarmos em prática a Palavra do Senhor, guiados pelo Espírito de Deus.
Cada ano a CNBB sugere um trecho específico para ser a reflexão do mês. De certo modo esse tema do mês sempre tem algo a ver com a Campanha da Fraternidade que, de uma forma ou outra, condiciona os temas do ano. Durante o mês da Bíblia 2009, propõe-se à nossa reflexão a Carta de S. Paulo aos Filipenses, sob o tema: ‘alegria de servir no amor e na gratuidade’. Será uma excelente oportunidade para analisarmos nosso modo de agir no mundo de hoje, fazendo séria revisão de nossa vida cristã, pessoal e comunitária, à luz da experiência exemplar dos cristãos da comunidade de Filipos. Mas ainda se aproveita deste mês para dar os primeiros passos no encontro com a Palavra de Deus para muitos que se encontram dela afastados. Palavra que nos vêm pelas Escrituras e Tradição Apostólica servidas pelo magistério da Igreja
Passado e presente muito unidos na Igreja! Preocupações de ontem e de hoje continuam dando lugar central à Palavra de Deus na vida e na missão de todos nós! Aproveitemos este mês para aprofundar tão importantes temas.
O Espírito Santo e a Bíblia
O Espírito Santo é apresentado à luz da Bíblia segundo nove características que distinguem sua atuação na história da humanidade em busca de Deus
O Espírito Santo é apresentado à luz da Bíblia segundo nove características que distinguem sua atuação na história da humanidade em busca de Deus. O Espírito Santo é:
A vida, porque é a força criadora de Deus (Gênesis), o sopro que dá alento ao homem e a todas as criaturas (salmo 104), a energia que ressuscita o povo de Deus (como na grande visão dos ossos ressequidos que retomam carne - Ez 37), aquele que põe no homem um coração novo, de carne e não de pedra (Ez 36);
luz, porque ilumina a mente humana para compreender o pensamento de Deus e transforma os seres humanos em profetas, como os 70 auxiliares de Moisés (em Nm 11,24-30), como Elias e Eliseu (2 Rs 2), como o Messias que receberá os sete dons (Is 11) e será enviado evangelizar os pobres (Is 61);
amor, que se revela em Jesus, manifestação plena do amor de Deus para a humanidade, o Messias prometido, que conduzido pelo Espírito realiza sua missão e entrega aos discípulos o mesmo Espírito, para continuar a mesma missão de amor e perdão;
comunhão, porque, descendo sobre os discípulos de Jesus em Pentecostes (At 2), cria a comunhão eclesial, comunhão aberta a todos os povos e a todas as línguas, que inverte a dispersão da humanidade, nascida do orgulho de Babel (Gn 11);
serviço, porque os dons do Espírito a cada um dos discípulos (os "carismas") não estão voltados para vantagens pessoais, mas para a partilha e a edificação da comunidade fraterna, onde cada cristão se dispõe ao serviço dos outros (1 Cor 12), como os diversos membros contribuem para o bem do mesmo corpo;
comunicação, porque o Espírito permite compreender a revelação de Deus (1 Cor 14) e comunicá-la aos outros (dom da "profecia"), fazendo que os cristãos possam compreender a vontade do Pai e que também os não-cristãos se ponham em busca do Deus único (cf. At 10);
caminho, porque ajuda a comunidade cristã a discernir o caminho que Deus quer quando ela se encontra numa encruzilhada e deve tomar uma decisão, que afetará seu futuro (como em At 15); ajuda que não dispensa a reflexão da comunidade e seu esforço para escutar a todos, nem limita a liberdade da pessoa, mas lhe oferece indicações para fazer sua escolha (como fez com Paulo - cf. At 21,11);
misericórdia, porque Ele é o "Pai dos pobres", o que tem um coração voltado para eles e alimenta a esperança daqueles que são os "pobres do Senhor (Javé)", porque tudo esperam dele, especialmente aguardam o Messias (cf. Lc 1-2); por isso "felizes os pobres" (Lc 6,20) e felizes os que têm coração de pobre (Mt 5,3) e são misericordiosos (Mt 5,7), porque "o que tiverem feito ao menor de meus irmãos, é a mim (Cristo) que o fizeste" (Mt 25,40);
impulso para o bem, porque tudo o que é bom vem de Deus e o Espírito age também fora do povo cristão para conduzir à salvação e à paz todos os seres humanos.
Quando as palavras não bastam
Certo mestre de espiritualidade tinha discípulos que lhe cobravam definições precisas de Deus, da paz, da graça... e de muitas outras realidades presentes no discurso religioso. O mestre levou-os a um jardim, com grande variedade de flores perfumadas. Pediu que cada um escolhesse uma flor e apreciasse o seu aroma. Depois, foram convidados a descrever com palavras exatas o perfume da flor escolhida. Ao falharem na tarefa, o mestre observou: Vocês não conseguem descrever o que seus sentidos experimentaram, como querem exatidão no que vai além dos sentidos?
Palavras para falar de Deus serão sempre aproximações limitadas, que não dão conta do mistério para o qual apontam. No entanto, precisamos de palavras para comunicar, pensar, partilhar experiências. O próprio Deus se serve de linguagem humana para se revelar. Sabendo que estaremos sempre tentando expressar algo maior do que nossas palavras permitem, propomos refletir sobre a presença do Espírito Santo na vida, na Igreja, no mundo.
A Bíblia e a Liturgia da Igreja nos falam muitas vezes do Espírito de Deus ou do Espírito Santo, mas não o representam de forma acessível para nós. Parece até que Ele se esconde atrás do Pai e do Filho. Ele é sempre mencionado junto com eles:
"Em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo", nós começamos nossas preces.
"A Vós, Deus Pai, por Jesus Cristo, Vosso Filho, na unidade do Espírito Santo", concluímos as orações litúrgicas.
Algumas comparações podem ajudar a refletir sobre essa realidade invisível.
Uma primeira comparação: PALAVRA e ESPÍRITO
De fato, se pensarmos um pouco, relembrando nossa experiência humana, podemos perceber a diferença entre a palavra e o espírito. A palavra expressa uma mensagem, um significado. Quer nos dizer alguma coisa. Mas para entendê-la, não basta escutá-la. Não basta ouvir o som. É preciso compreender a mensagem, entender o significado. Podemos ouvir palavras numa língua estranha e não entendermos nada porque não captamos a mensagem. A capacidade de compreender a mensagem é o que nós chamamos "espírito".
Uma segunda comparação: CORPO e VIDA
Podemos também refletir sobre a diferença entre o corpo e a vida. Pois um corpo sem vida é apenas um cadáver. Um corpo sem vida não vale mais nada; está destinado a se cor-romper. Mas como reconhecer que um corpo humano está vivo? Antes de tudo, porque ele respira. É desse respiro, desse "sopro" de vida, que vêm as palavras com que a Bíblia designa o "espírito". O "espírito" é a vida do corpo.
De algum modo, podemos pensar em Deus a partir dessas comparações, não esquecendo que elas são sempre deficientes. Um dos primeiros grandes santos e teólogos da Igreja, Irineu, diz que o Filho Jesus e o Espírito Santo são as "mãos de Deus". Queria dizer: Deus realiza sua obra - a criação e sobretudo a redenção e glorificação do ser humano - através do Filho e do Espírito. Um só é o Autor e Criador de tudo: o Pai. Uma só é a obra que Ele realiza: a criação e santificação da humanidade. Duas, porém, são as "mãos" de Deus, que conjuntamente realizam a sua obra: o Filho e o Espírito.
O Filho se torna para nós mais visível: porque é Palavra e porque toma forma humana, assumindo o nosso corpo. O Espírito é invisível, mas é ele que dá sentido à Palavra e vida ao Corpo.
Como, então, reconhecer o Espírito? A partir daquilo que ele realiza, daquilo que ele faz.
O Espírito Santo é apresentado à luz da Bíblia segundo nove características que distinguem sua atuação na história da humanidade em busca de Deus
O Espírito Santo é apresentado à luz da Bíblia segundo nove características que distinguem sua atuação na história da humanidade em busca de Deus. O Espírito Santo é:
A vida, porque é a força criadora de Deus (Gênesis), o sopro que dá alento ao homem e a todas as criaturas (salmo 104), a energia que ressuscita o povo de Deus (como na grande visão dos ossos ressequidos que retomam carne - Ez 37), aquele que põe no homem um coração novo, de carne e não de pedra (Ez 36);
luz, porque ilumina a mente humana para compreender o pensamento de Deus e transforma os seres humanos em profetas, como os 70 auxiliares de Moisés (em Nm 11,24-30), como Elias e Eliseu (2 Rs 2), como o Messias que receberá os sete dons (Is 11) e será enviado evangelizar os pobres (Is 61);
amor, que se revela em Jesus, manifestação plena do amor de Deus para a humanidade, o Messias prometido, que conduzido pelo Espírito realiza sua missão e entrega aos discípulos o mesmo Espírito, para continuar a mesma missão de amor e perdão;
comunhão, porque, descendo sobre os discípulos de Jesus em Pentecostes (At 2), cria a comunhão eclesial, comunhão aberta a todos os povos e a todas as línguas, que inverte a dispersão da humanidade, nascida do orgulho de Babel (Gn 11);
serviço, porque os dons do Espírito a cada um dos discípulos (os "carismas") não estão voltados para vantagens pessoais, mas para a partilha e a edificação da comunidade fraterna, onde cada cristão se dispõe ao serviço dos outros (1 Cor 12), como os diversos membros contribuem para o bem do mesmo corpo;
comunicação, porque o Espírito permite compreender a revelação de Deus (1 Cor 14) e comunicá-la aos outros (dom da "profecia"), fazendo que os cristãos possam compreender a vontade do Pai e que também os não-cristãos se ponham em busca do Deus único (cf. At 10);
caminho, porque ajuda a comunidade cristã a discernir o caminho que Deus quer quando ela se encontra numa encruzilhada e deve tomar uma decisão, que afetará seu futuro (como em At 15); ajuda que não dispensa a reflexão da comunidade e seu esforço para escutar a todos, nem limita a liberdade da pessoa, mas lhe oferece indicações para fazer sua escolha (como fez com Paulo - cf. At 21,11);
misericórdia, porque Ele é o "Pai dos pobres", o que tem um coração voltado para eles e alimenta a esperança daqueles que são os "pobres do Senhor (Javé)", porque tudo esperam dele, especialmente aguardam o Messias (cf. Lc 1-2); por isso "felizes os pobres" (Lc 6,20) e felizes os que têm coração de pobre (Mt 5,3) e são misericordiosos (Mt 5,7), porque "o que tiverem feito ao menor de meus irmãos, é a mim (Cristo) que o fizeste" (Mt 25,40);
impulso para o bem, porque tudo o que é bom vem de Deus e o Espírito age também fora do povo cristão para conduzir à salvação e à paz todos os seres humanos.
Quando as palavras não bastam
Certo mestre de espiritualidade tinha discípulos que lhe cobravam definições precisas de Deus, da paz, da graça... e de muitas outras realidades presentes no discurso religioso. O mestre levou-os a um jardim, com grande variedade de flores perfumadas. Pediu que cada um escolhesse uma flor e apreciasse o seu aroma. Depois, foram convidados a descrever com palavras exatas o perfume da flor escolhida. Ao falharem na tarefa, o mestre observou: Vocês não conseguem descrever o que seus sentidos experimentaram, como querem exatidão no que vai além dos sentidos?
Palavras para falar de Deus serão sempre aproximações limitadas, que não dão conta do mistério para o qual apontam. No entanto, precisamos de palavras para comunicar, pensar, partilhar experiências. O próprio Deus se serve de linguagem humana para se revelar. Sabendo que estaremos sempre tentando expressar algo maior do que nossas palavras permitem, propomos refletir sobre a presença do Espírito Santo na vida, na Igreja, no mundo.
A Bíblia e a Liturgia da Igreja nos falam muitas vezes do Espírito de Deus ou do Espírito Santo, mas não o representam de forma acessível para nós. Parece até que Ele se esconde atrás do Pai e do Filho. Ele é sempre mencionado junto com eles:
"Em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo", nós começamos nossas preces.
"A Vós, Deus Pai, por Jesus Cristo, Vosso Filho, na unidade do Espírito Santo", concluímos as orações litúrgicas.
Algumas comparações podem ajudar a refletir sobre essa realidade invisível.
Uma primeira comparação: PALAVRA e ESPÍRITO
De fato, se pensarmos um pouco, relembrando nossa experiência humana, podemos perceber a diferença entre a palavra e o espírito. A palavra expressa uma mensagem, um significado. Quer nos dizer alguma coisa. Mas para entendê-la, não basta escutá-la. Não basta ouvir o som. É preciso compreender a mensagem, entender o significado. Podemos ouvir palavras numa língua estranha e não entendermos nada porque não captamos a mensagem. A capacidade de compreender a mensagem é o que nós chamamos "espírito".
Uma segunda comparação: CORPO e VIDA
Podemos também refletir sobre a diferença entre o corpo e a vida. Pois um corpo sem vida é apenas um cadáver. Um corpo sem vida não vale mais nada; está destinado a se cor-romper. Mas como reconhecer que um corpo humano está vivo? Antes de tudo, porque ele respira. É desse respiro, desse "sopro" de vida, que vêm as palavras com que a Bíblia designa o "espírito". O "espírito" é a vida do corpo.
De algum modo, podemos pensar em Deus a partir dessas comparações, não esquecendo que elas são sempre deficientes. Um dos primeiros grandes santos e teólogos da Igreja, Irineu, diz que o Filho Jesus e o Espírito Santo são as "mãos de Deus". Queria dizer: Deus realiza sua obra - a criação e sobretudo a redenção e glorificação do ser humano - através do Filho e do Espírito. Um só é o Autor e Criador de tudo: o Pai. Uma só é a obra que Ele realiza: a criação e santificação da humanidade. Duas, porém, são as "mãos" de Deus, que conjuntamente realizam a sua obra: o Filho e o Espírito.
O Filho se torna para nós mais visível: porque é Palavra e porque toma forma humana, assumindo o nosso corpo. O Espírito é invisível, mas é ele que dá sentido à Palavra e vida ao Corpo.
Como, então, reconhecer o Espírito? A partir daquilo que ele realiza, daquilo que ele faz.
Os sacramentos fundamentam-se na Bíblia?
Os sacramentos - sinais sensíveis e eficazes da graça de Deus - foram instituídos por Jesus e se dividem em sacramentos da iniciação cristã
Os sacramentos - sinais sensíveis e eficazes da graça de Deus - foram instituídos por Jesus e se dividem em sacramentos da iniciação cristã - Batismo, Confirmação e Eucaristia; em sacramentos da cura - Penitência e Unção dos Enfermos; e em sacramentos do serviço da comunhão - Ordem e Matrimônio.
Ir pelo mundo afora, evangelizar, batizar em nome do Deus uno e trino e ensinar a viver conforme o Evangelho é missão da Igreja (Mt 28, 19-20). E este Batismo é necessário à salvação (Jo 3, 5). Ele nos lava de todo pecado, faz de nós novas criaturas (2 Cor 5,17), filhos adotivos de Deus (Gl 4, 5-7), templos do Espírito Santo (1Cor 6,19), nos incorpora à Igreja (Ef 4, 25), coloca em nós uma marca indelével (Rm 8,29).
A Crisma confirma e fortalece em nós o Espírito Santo recebido no Batismo, como aconteceu com os batizados de Samaria (At 8, 14-17). Na Crisma somos ungidos para o testemunho de Cristo.
O sacramento da Eucaristia é fonte e ponto culminante da vida na Igreja? Ceia pascal, sacrifício, ação de graças… a Eucaristia é tudo isso e muito mais. Você e seu grupo, Arnaldo, saboreiem a instituição da Eucaristia (Mt 26,17-29; Mc 14, 12-25), e em Jo 6 fortaleçam a fé na presença real de Jesus, o “Pão da vida” neste sacramento.
O sacramento da penitência, da conversão, da reconciliação nos devolve a vida da graça perdida pelo pecado . É uma segunda conversão. Jesus perdoa nossos pecados (Mc 2, 10) e transmite esse poder aos apóstolos (Jo 20, 22-23) que na Igreja exercem o ministério da reconciliação (2 Cor 5,18). Este sacramento nos lembra a misericórdia infinita do Pai.
Mas Jesus não se preocupa só com a cura de nossa alma. O Deus da vida nos liberta também das doenças do corpo. Ele é o médico divino a que os doentes acorrem com fé (Mc 5,34-36; 9,23), procurando a força que sai dele (Mt 3,10; 6, 56). Em Tg 5, 14-15, vemos o sacramento da Unção dos Enfermos sendo recomendado.
Leiam depois 1Tm 1,6 e descubram como Paulo ordenou Timóteo. Leiam Tt 1,5 e veja como Paulo o encarregou de constituir presbíteros em cada cidade. Releiam a última ceia e vejam Jesus instituindo o sacerdócio cristão. Deus escolhe aqueles que ele quer e pelo sacramento da Ordem eles são ungidos e recebem a imposição das mãos para servirem o povo de Deus como diáconos, sacerdotes e bispos.
Vem por fim o sacramento do Matrimônio, que une homem e mulher no amor e faz dos dois uma só carne (Gn 2, 24; Mt 19,5; Mc 10, 7s; Ef 5, 31; 1Cor 6,16) numa união indissolúvel (Mt 19,6) a serviço da vida (Gn 1,28).
Os sacramentos - sinais sensíveis e eficazes da graça de Deus - foram instituídos por Jesus e se dividem em sacramentos da iniciação cristã
Os sacramentos - sinais sensíveis e eficazes da graça de Deus - foram instituídos por Jesus e se dividem em sacramentos da iniciação cristã - Batismo, Confirmação e Eucaristia; em sacramentos da cura - Penitência e Unção dos Enfermos; e em sacramentos do serviço da comunhão - Ordem e Matrimônio.
Ir pelo mundo afora, evangelizar, batizar em nome do Deus uno e trino e ensinar a viver conforme o Evangelho é missão da Igreja (Mt 28, 19-20). E este Batismo é necessário à salvação (Jo 3, 5). Ele nos lava de todo pecado, faz de nós novas criaturas (2 Cor 5,17), filhos adotivos de Deus (Gl 4, 5-7), templos do Espírito Santo (1Cor 6,19), nos incorpora à Igreja (Ef 4, 25), coloca em nós uma marca indelével (Rm 8,29).
A Crisma confirma e fortalece em nós o Espírito Santo recebido no Batismo, como aconteceu com os batizados de Samaria (At 8, 14-17). Na Crisma somos ungidos para o testemunho de Cristo.
O sacramento da Eucaristia é fonte e ponto culminante da vida na Igreja? Ceia pascal, sacrifício, ação de graças… a Eucaristia é tudo isso e muito mais. Você e seu grupo, Arnaldo, saboreiem a instituição da Eucaristia (Mt 26,17-29; Mc 14, 12-25), e em Jo 6 fortaleçam a fé na presença real de Jesus, o “Pão da vida” neste sacramento.
O sacramento da penitência, da conversão, da reconciliação nos devolve a vida da graça perdida pelo pecado . É uma segunda conversão. Jesus perdoa nossos pecados (Mc 2, 10) e transmite esse poder aos apóstolos (Jo 20, 22-23) que na Igreja exercem o ministério da reconciliação (2 Cor 5,18). Este sacramento nos lembra a misericórdia infinita do Pai.
Mas Jesus não se preocupa só com a cura de nossa alma. O Deus da vida nos liberta também das doenças do corpo. Ele é o médico divino a que os doentes acorrem com fé (Mc 5,34-36; 9,23), procurando a força que sai dele (Mt 3,10; 6, 56). Em Tg 5, 14-15, vemos o sacramento da Unção dos Enfermos sendo recomendado.
Leiam depois 1Tm 1,6 e descubram como Paulo ordenou Timóteo. Leiam Tt 1,5 e veja como Paulo o encarregou de constituir presbíteros em cada cidade. Releiam a última ceia e vejam Jesus instituindo o sacerdócio cristão. Deus escolhe aqueles que ele quer e pelo sacramento da Ordem eles são ungidos e recebem a imposição das mãos para servirem o povo de Deus como diáconos, sacerdotes e bispos.
Vem por fim o sacramento do Matrimônio, que une homem e mulher no amor e faz dos dois uma só carne (Gn 2, 24; Mt 19,5; Mc 10, 7s; Ef 5, 31; 1Cor 6,16) numa união indissolúvel (Mt 19,6) a serviço da vida (Gn 1,28).
Fonte: Dom Orani João Tempesta, O. Cist,
Arcebispo do Rio de Janeiro (RJ) e presidente da Comissão Episcopal para a Educação, Cultura e Comunicação.
Arcebispo do Rio de Janeiro (RJ) e presidente da Comissão Episcopal para a Educação, Cultura e Comunicação.