Papa
Bento XVI (em latim: Benedictus PP. XVI, em italiano: Benedetto XVI), nascido
Joseph Alois Ratzinger, (Marktl am Inn, Alemanha, 16 de abril de 1927) é o Papa
de Roma desde o dia 19 de Abril de 2005 até 28 de fevereiro de 2013.[2] Foi
eleito como o 265º Papa com a idade de 78 anos e três dias, sendo o actual Sumo
Pontífice da Igreja Católica. Foi eleito para suceder ao Papa João Paulo II no
conclave de 2005 que terminou no dia 19 de Abril.
Domina
pelo menos seis idiomas (alemão, italiano, francês, latim, inglês, castelhano)
e possui conhecimentos de português, ademais lê o grego antigo e o hebraico.[3]
É membro de várias academias científicas da Europa como a francesa Académie des
sciences morales et politiques e recebeu oito doutorados honoríficos de
diferentes universidades, entre elas da Universidade de Navarra, é também
cidadão honorário das comunidades de Pentling (1987), Marktl (1997), Traunstein
(2006) e Ratisbona (2006).
É
pianista e tem preferências por Mozart e Bach.[4] É o sexto e talvez o sétimo
(segundo a procedência de Estêvão VIII, de quem não se sabe se nasceu em Roma
ou na Alemanha) papa alemão desde Vítor II e, nos seus 80 anos, tem a idade
máxima para ser cardeal eleitor. Em abril de 2005 foi incluído pela revista
Time como sendo uma das 100 pessoas mais influentes do mundo.[5]
O
último papa com este nome foi Bento XV, que esteve no cargo de 1914 a 1922, foi
o Papa durante a Primeira Guerra Mundial. Ratzinger é o primeiro Decano do
Colégio Cardinalício eleito Papa desde Paulo IV em 1555, o primeiro
cardeal-bispo eleito Papa desde Pio VIII em 1829 e o primeiro superior da
Congregação para a Doutrina da Fé desde Paulo V em 1605.
Em
11 de fevereiro de 2013, um porta-voz da Santa Sé anunciou que o Papa Bento XVI
renunciaria ao Pontificado em 28 de fevereiro. "O papa anunciou que
renunciará a seu ministério às 20h (hora de Roma) de 28 de fevereiro. Começará
assim um período de sede vacante", informou o padre Federico Lombardi.[6]
Bento XVI comunicou sua renúncia em discurso pronunciado, em latim, durante um
consistório convocado para anunciar três canonizações. "No mundo de
hoje", disse, "sujeito a rápidas mudanças e agitado por questões de
grande relevância para a vida e para a fé, para governar a barca de Pedro e
anunciar o Evangelho, é necessário vigor, tanto do corpo como do espírito,
vigor que, nos últimos meses, diminuiu de tal modo em mim que devo reconhecer a
minha incapacidade de administrar bem o ministério a mim confiado. (...) Deverá
ser convocado, por quem de direito, o Conclave para eleição do novo Sumo
Pontífice".[7][8]
Em
2012, o arcebispo italiano aposentado Luigi Betazzi, que conhece o Papa há 50
anos, já havia especulado abertamente sobre a possibilidade de sua renúncia:
"Aqueles entre nós que têm mais de 75 anos não são autorizados a comandar
nem mesmo uma diocese pequena, e os cardeais com mais de 80 anos não podem
eleger o papa. Eu entenderia se um dia o Papa dissesse ‘mesmo eu não posso mais
realizar meu trabalho'. (...) Acho que se chegar o momento em que ele vir que
as coisas estão mudando, terá coragem para renunciar." [9]
O
último papa a renunciar foi Gregório XII, que abdicou em 1415, no contexto do
Grande Cisma do Ocidente,[9] e, antes dele, houve apenas cinco casos: Clemente
I, Ponciano, Silvério, Bento IX e Celestino V.[10]
Após
o anúncio, Bento XVI retirou-se para Castel Gandolfo. Depois de eleito o seu
sucessor, o Papa retirar-se-á para um mosteiro de clausura.[11]
Origem:
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