Representação nas artes
A devoção e o culto à Virgem Maria têm sido expresso nas artes em especial na arte sacra e na arte religios desde os tempos dos Padres da Igreja até os tempos modernos, ressaltando-se sobre o tema os grandes mestres do Renascentismo e do Barroco. No barroco mineiro as obras do Aleijadinho, tanto os afrescos como as esculturas, são também obras notáveis de representação da Virgem.
Literatura
Muitos autores escreveram sobre Maria e suas virtudes e predicados, dentre eles Dante Alighieri na sua obra A Divina Comédia: És tão grande, Senhora, e tão poderosa, que quem pretenda alcançar uma graça sem recorrer a ti, deseja o impossível de voar sem asas. (Paraíso XXXIII, 13-15). Miguel de Cervantes, em "El licenciado Vidriera"; García Lorca, em "Romancero Gitano"; Tagore, em "La luna nueva" e famoso ainda é o "Poema à Virgem" de José de Anchieta, dentre muitas outras obras literárias e poéticas.
Escultura
São inúmeras as esculturas representando Maria. A sua mais famosa representação é a Pietà de Michelangelo que se encontra na Basílica de São Pedro no Vaticano.
Música
As músicas mais conhecidas são as Ave Maria de Franz Schubert e de Gounod, Vários outros compositores escreveram música para o texto da "Ave Maria", entre os quais pode-se citar também Giuseppe Verdi, Giacomo Puccini e Bonaventura Somma.
Pintura
É grande a quantidade de pinturas contendo cenas da vida da Virgem Maria, grande número delas de pintores europeus do barroco e do renascimento que se encontram principalmente nos museus do Louvre em Paris, do Prado em Madri e do Vaticano, entre essas obras destacam-se as de Leonardo da Vinci, Velasquez, Murillo, Francisco de Zurbarán, Tiziano Vecellio, Sandro Botticelli, Bayerischer Meister, Caravaggio, Peter Paul Rubens, Antonello da Messina, Domenico Ghirlandaio, Raffaello Sanzio, Fra Angelico e El Greco, dentre vários outros.
No Protestantismo
Para os cristãos Protestantes, Maria é vista como uma mulher de alto mérito, respeitosa por ter vivido uma vida exemplar segundo os propósitos de Deus, porém, sendo ela cheia da Graça (retomando o significado da palavra "graça" como algo não merecido, dado gratuitamente), era uma mulher comum, escolhida dentre outras para dar à luz ao Messias. Não se acredita, no protestantismo, que Maria seja a Mãe de Deus, no sentido estrito do termo, pois a natureza divina de Cristo é anterior à existência de Maria. Mas sim, que Deus se fez homem atravéz de sua madre, comprindo o que tinha sido profetizado pelo Profeta Isaias (Isaias 7:14).
Acredita-se que ela era virgem, pois a própria oração do credo apostólico protestante afirma isso.
Fonte: Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
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