Ano Sacerdotal - 19 de junho de 2009 a 19 de junho de 2010


Papa Bento XVI convocou por ocasião dos 150 anos da morte do Santo Cura d'Ars, João Maria Vianney, que de 19 de junho de 2009 a 19 de junho de 2010, se realize um especial Ano Sacerdotal, que terá como tema: "Fidelidade de Cristo, fidelidade do sacerdote".
O Santo Padre abrirá este Ano presidindo a celebração das Vésperas, em 19 de junho, solenidade do Santíssimo Coração de Jesus e Dia de santificação sacerdotal, na presença da relíquia de Cura d'Ars trazida pelo Bispo de Belley-Ars. Bento XVI encerrará o Ano em 19 de junho de 2010, participando de um "Encontro Mundial Sacerdotal" na Praça S. Pedro.
Durante este Ano jubilar, Bento XVI proclamará São João Maria Vianney "Padroeiro de todos os sacerdotes do mundo". Além disso, será publicado o "Diretório para os Confessores e os Diretos Espirituais", junto a uma coletânea de textos do Santo Padre sobre temas essenciais da vida e da missão sacerdotal na época atual.
A Congregação para o Clero, em parceria com os Ordinários diocesanos e os Superiores dos Institutos religiosos, será o encarregado de promover e coordenar as várias iniciativas espirituais e pastorais.
Finalidade:
A finalidade deste Ano é ressaltar sempre a importância do papel e da missão do sacerdote na Igreja e na sociedade contemporânea, como também a necessidade de potencializar a formação permanente dos sacerdotes, relacionado-a com a dos seminaristas.
BRASIL:

A Igreja no Brasil vai celebrar o Ano Sacerdotal de várias formas, com destaque para a série de publicações biográficas de padres que serviram à Igreja: José Antônio Maria Ibiapina, Josimo Tavares, Alberto Antoniazzi,Cícero Romão Batista, Emanuel Gomes González, entre outros.
“É uma oportunidade eficaz para tratarmos da formação do presbítero, seu ministério, e levar o povo brasileiro a conhecer mais de perto o que é a vida sacerdotal. As publicações serão um bom auxílio para divulgar essas figuras exemplares da Igreja”, disse entusiasmado, o secretário geral da CNBB, dom Dimas Lara Barbosa.
O presidente da Comissão Episcopal Pastoral para os Ministérios Ordenados e a Vida Consagrada, da CNBB, dom Esmeraldo Barreto de Farias, afirmou que o Ano Sacerdotal é uma maneira de motivar o estilo de vida do presbítero. “É uma ótima oportunidade para que cada diocese possa contribuir para o aprofundamento e a renovação das motivações na vida de cada presbítero a fim de que possa, com alegria, continuar respondendo, a cada dia, ao chamado de Deus para o seguimento a Jesus Cristo, o bom Pastor, servo missionário, como ministro ordenado em meio à realidade de hoje”.
Padre Reginaldo de Lima, assessor da Comissão, acredita que o Ano Sacerdotal vai proporcionar aos presbíteros a intensificação de sua espiritualidade e ao mesmo tempo recuperar a imagem de figuras emblemáticas do presbitério brasileiro. “Vamos trabalhar para que as biografias de vários padres brasileiros sejam recuperadas. Além disso, o Ano Sacerdotal vai dar ênfase à espiritualidade dos padres.


Jesus é o primeiro Sacerdote constituído por Deus: (Hebreus 8 , 1-13)
O verdadeiro santuário:

1 O ponto central de nossas explicações é este: nós temos um sumo sacerdote tão grande, que se assentou à direita do trono da Majestade de Deus no céu.

2 Ele é ministro do santuário e da verdadeira Tenda, que foi construída pelo Senhor, e não por um homem.

3 De fato, todo sumo sacerdote é constituído para oferecer dons e sacrifícios. Daí ser necessário que também ele tenha alguma coisa para oferecer.

4 Se Jesus estivesse na terra, ele nem sequer seria sacerdote, pois já existem aqueles que oferecem dons segundo a Lei.

5 Estes, porém, realizam um serviço que é imitação e sombra das realidades celestes, conforme aquilo que Deus disse a Moisés, quando este ia construir a Tenda: «Procure fazer tudo de acordo com o modelo que foi mostrado a você sobre a montanha.»
A nova aliança:

6 Jesus, porém, foi encarregado para um serviço sacerdotal superior, pois é mediador de uma aliança melhor, que promete melhores benefícios.

7 De fato, se a primeira aliança não tivesse defeito, nem haveria lugar para segunda aliança.

8 Mas Deus, queixando-se contra o seu povo, diz: «Eis que virão dias, fala o Senhor, nos quais concluirei uma aliança nova com a casa de Israel e com a casa de Judá.

9 Não será como a aliança que fiz com seus antepassados, no dia em que os tomei pela mão para fazê-los sair da terra do Egito. Uma vez que eles não foram fiéis à minha aliança, eu também não me preocupei mais com eles, diz o Senhor.

10 Esta é a aliança que vou concluir com a casa de Israel, depois daqueles dias, fala o Senhor: Porei minhas leis na mente deles e as imprimirei em seus corações; eu serei o seu Deus, e eles serão o meu povo.

11 Nenhum deles terá mais o que ensinar ao seu compatriota nem ao seu próprio irmão, dizendo: ‘Conheça o Senhor!’ Pois todos me conhecerão, desde o menor até o maior.

12 Porque eu vou perdoar as faltas deles e não me lembrarei mais dos seus pecados.»
13 Dizendo «aliança nova», Deus declara que a primeira ficou antiquada; e aquilo que se torna antigo e envelhece, vai desaparecer logo.