A Unção dos Enfermos é a cura. A doença nos mostra que somos limitados. A doença é também sinal de nossa flata de fraternidade, de nosso pecado. Deus cura a doença e a raiz da doença. Deus está presente em nosso esforço de arrancar o mal pela raiz. É o que celebramos na Unção dos Enfermos.
É comum ainda nos tempos atuais, vermos o pavor que tantas pessoas têm do Sacramento da Unção dos Enfermos, alegando que a presença do padre, junto ao doente, traz mau agouro e por isso deixam de solicitá-lo ou só o chamam quando o enfermo já está inconsciente para não assustá-lo, por pensar que o sacerdote vem anunciar a morte.
As atitudes acima revelam a falta de evangelização salvadora e de uma catequese esclarecida. A Unção dos Enfermos é o sacramento da salvação total, do corpo e do espírito ao mesmo tempo. É o sacramento da esperança, porque ajuda o doente a entregar-se confiante nas mãos de DEUS.
Jesus sempre teve um grande carinho pelos doentes. Quando os judeus os desprezavam, porque consideravam a doença um castigo de DEUS, Ele acolhia com amor e os curava.
"E passando Jesus, viu um cego de nascença. Os seus discípulos perguntaram-lhe: Mestre, quem pecou, este ou seus pais, para que nascesse cego? Jesus respondeu: nem ele nem seus pais, mas foi para se manifestarem nele as obras de DEUS." (cf. Jo 9, 1-3).
O sacerdote sabe como se chegar ao enfermo, para que ele mesmo deseje receber o sacramento por confiar na misericórdia divina.
Jesus quis que aqueles que o acompanhavam continuassem sua missão, por isso deu a seus discípulos o dom da cura.
"Então os discípulos partiram e pregaram para que as pessoas se convertessem. Expulsavam muitos demônios e curavam muitos doentes, ungido-os com óleo" (cf. Mc 6,12s).
O Senhor ressuscita renova este envio e confirma, através de sinais realizados pela Igreja ao invocar seu nome:
"Quando colocarem as mãos sobre os doentes, eles ficarão curados" (cf. Mt 16,18).
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